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Biblioteca Pós-humana: The Prelude – William Wordsworth, 1805

The Prelude
William Wordsworth
1805
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"The Prelude" é um poema épico autobiográfico escrito por William Wordsworth, um dos maiores poetas românticos ingleses. O poema descreve a jornada da vida do autor, desde a infância até a idade adulta, e é considerado uma das suas obras mais importantes.

Ao olhar para o poema a partir de uma perspectiva pós-humanista, podemos notar alguns temas e ideias que ressoam com essa corrente de pensamento. O pós-humanismo é uma abordagem filosófica que busca questionar a noção de humanidade e explorar as relações entre humanos e tecnologia. Isso inclui ideias sobre a evolução do ser humano, a inteligência artificial e a ética em torno dessas questões.

Em "The Prelude", podemos notar um interesse de Wordsworth na natureza e na experiência humana em relação a ela. O poema descreve a relação do autor com a natureza, desde suas primeiras experiências na infância até suas reflexões sobre a natureza como adulto. Essa preocupação com a natureza e sua importância para a vida humana pode ser vista como uma resposta às preocupações pós-humanistas em torno da relação entre tecnologia e natureza.

Além disso, "The Prelude" também aborda temas relacionados ao desenvolvimento humano e à evolução da consciência. O poema descreve a jornada do autor em direção a uma compreensão mais profunda de si mesmo e do mundo ao seu redor, e essa jornada é vista como um processo contínuo de desenvolvimento pessoal. Essa abordagem pode ser vista como uma resposta à preocupação pós-humanista em torno do futuro da evolução humana e do papel que a tecnologia pode desempenhar nesse processo.

Em resumo, "The Prelude" de William Wordsworth aborda temas que ressoam com a abordagem pós-humanista, como a relação entre humanos e natureza e a evolução da consciência. Embora o poema tenha sido escrito há muito tempo, ainda pode ser relevante para as discussões atuais sobre o futuro da humanidade e a relação entre humanos e tecnologia.


Link para o poema original: http://triggs.djvu.org/djvu-editions.com/WORDSWORTH/PRELUDE1805/Download.pdf 

Link para uma Tese com a tradução para o Português: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/27573/TES_PPGLETRAS_2022_AGUIAR_ANGIULI.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Biblioteca Pós-humana: Summer on the Lakes, in 1843 - Margaret Fuller, 1844

Summer on the Lakes, in 1843
Margaret Fuller
1844

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"Summer on the Lakes" é um livro de viagens escrito pela escritora, jornalista e crítica americana Margaret Fuller. O livro foi publicado originalmente em 1844 e descreve as experiências de Fuller durante sua viagem aos Grandes Lagos americanos em 1843.

Durante a viagem, Fuller visitou várias cidades e locais importantes, incluindo Chicago, Milwaukee, Mackinac Island e Niagara Falls. Ela também passou algum tempo com os nativos americanos que habitavam a região e discutiu suas culturas e tradições em detalhes.

Além de descrever as paisagens e as pessoas que ela conheceu durante a viagem, Fuller também usou o livro como uma oportunidade para expressar suas opiniões políticas e filosóficas. Ela escreveu sobre a questão da escravidão nos Estados Unidos, o papel das mulheres na sociedade e a importância da educação.

O livro é considerado um importante trabalho literário e histórico, não apenas por suas descrições vívidas das paisagens e culturas das Grandes Lagos, mas também por sua contribuição para os debates sociais e políticos da época. Margaret Fuller é reconhecida como uma das principais intelectuais e escritoras do século XIX e "Summer on the Lakes" é um exemplo de seu trabalho influente.

Embora "Summer on the Lakes" tenha sido publicado em 1844, seu impacto no pensamento pós-humanista é evidente em várias de suas ideias centrais. Uma das principais características do pós-humanismo é a preocupação com a relação entre humanos e outras formas de vida, bem como com a influência da tecnologia e da ciência na evolução do ser humano. Essas questões são abordadas de várias maneiras no livro de Fuller.

Uma dessas maneiras em que Fuller aborda a relação entre humanos e outras formas de vida é por meio de sua análise das culturas e tradições dos povos nativos americanos que ela conheceu durante a viagem. Ela destaca sua preocupação com a forma como a colonização europeia afetou essas culturas, mas também enfatiza a necessidade de entender e respeitar essas tradições, como parte da diversidade cultural do mundo.

"Summer on the Lakes" contribui para o pensamento pós-humanista através da análise que faz da relação entre o ser humano e a natureza. Ela descreve as paisagens naturais das Grandes Lagos com uma linguagem poética, mas também destaca a importância de preservar esses recursos naturais para as gerações futuras.

Em suma, "Summer on the Lakes" é uma obra que oferece insights valiosos sobre a relação entre humanos e outras formas de vida, bem como sobre a importância da preservação da natureza, da igualdade de gênero e da educação.


Sobre a Evolução natural em Gwyneth Jones

Mutação é um processo conjunto

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"Além disso, na natureza os genes vão em grupos, não sozinhos." Eles não vão a lugar nenhum sem seus companheiros. É por isso que a modificação genética é tão frustrante e empresas como a PlasLife estão procurando melhorias derivadas naturalmente para roubar, se puderem. Processos inúteis podem ser explorados, pois seus genes estão ligados a outros que desempenham um papel essencial. Ou porque o gene que codifica uma mudança inútil em um lugar acaba sendo útil em outro. Então o organismo encontra um uso para o que foi neutro, tão fortuitamente, e assim a mudança é selecionada… Então a gente aparece e diz que a mutação genética foi adaptativa, mas não foi.

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Life
Gwyneth Jones
2004