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100 melhores filmes de Ficção científica

100 melhores filmes de Ficção científica


O site Total Sci-Fi, divulgou uma lista com os 100 melhores filmes de Ficção Científica de todos os tempos. Confira:



100) Rollerball - Os Gladiadores do Futuro (1975)

99) Trancers (1985)

98) O Predador (1987)

97) Stargate (1994)

96) Cocoon (1985)

95) Heróis Fora de Órbita (1999)

94) Flash Gordon (1980)

93) Star Trek (2009)

92) THX 1138 (1971)

91) Viagem ao Mundo dos Sonhos (1985)

90) Primer (2004)

89) Duna (1984)

88) Serenity (2005)

87) Mulheres Perfeitas (1975)

86) Viagens Alucinantes (1980)

85) Independence Day (1996)

84) O Enigma do Horizonte (1997)

83) Os Doze Macacos (1995)

82) Fahrenheit 451 (1966)

81) Barbarella (1968)

80) Viagem Fantástica (1966)

79) Os Invasores de Marte (1953)

78) Terra Tranquila (1985)

77) O Homem Duplo (2006)

76) Tropas Estelares (1997)

75) Cidade das Sombras (1998)

74) Moon (2009)

73) Cubo (1997)

72) No Mundo de 2020 (1973)

71) Donnie Darko (2001)

70) Mad Max (1979)

69) O Menino e Seu Cachorro (1975)

68) Outland (1981)

67) Jornada nas Estrelas VI: A Terra Desconhecida (1991)

66) Filhos da Esperança (2006)

65) Repo Man - A Onda Punk (1984)

64) O Fantasma do Futuro (1995)

63) Fuga do Século 23 (1976)

62) Videodrome - A Síndrome do Vídeo (1983)

61) O mundo em perigo (1954)

60) A Fonte da Vida (2006)

59) Gattaca - A Experiência Genética (1997)

58) Alphaville (1965)

57) Minority Report: A Nova Lei (2002)

56) Vampiros de Alma (1956)

55) Godzilla (1954)

54) A ameaça veio do Espaço (1953)

53) O Homem Invisível (1933)

52) Fuga de Nova York (1981)

51) Tetsuo: The Iron Man (1989)

50) Stalker (1979)

49) A Última Esperança da Terra (1971)

48) O Enigma de Andrômeda (1971)

47) Dark Star (1974)

46) Delicatessen (1991)

45) Brilho eterno de uma Mente sem Lembranças (2004)

44) A Ilha da Terra (1955)

43) Usina de Monstros (1957)

42) O Segredo do Abismo (1989)

41) A 20 Milhões de Milhas da Terra (1957)

40) Daqui a Cem Anos (1936)

39) O homem que caiu na Terra (1976)

38) O Planeta Selvagem (1973)

37) WALL-E (2008)

36) De Volta para o Futuro (1985)

35) O Retorno do Jedi (1983)

34) Mad Max 2 - A Caçada Continua (1981)

33) Onde Ninguém tem Alma (1973)

32) O Exterminador do Futuro 2 (1991)

31) A Mosca (1986)

30) O Dorminhoco (1973)

29) Sem Sol (1962)

28) O Quinto Elemento (1997)

27) Laranja Mecânica (1971)

26) Invasores de Corpos (1978)

25) Jurassic Park - O Parque dos Dinossauros (1993)

24) RoboCop - O Policial do Futuro (1987)

23) O Enigma do Outro Mundo (1982)

22) Tron (1982)

21) Matrix (1999)

20) O Vingador do Futuro (1990)

19) Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan (1982)

18) Akira (1988)

17) Brazil - O Filme (1985)

16) Corrida Silenciosa (1972)

15) Aliens, o Resgate (1986)

14) Viagem à Lua (1902)

13) O Império Contra-ataca (1980)

12) O Planeta Proibido (1956)

11) Contatos Imediatos de Terceiro Grau (1977)

10) Solaris (1972)

09) E.T. (1982)

08) Planeta dos Macacos (1968)

07) Exterminador do Futuro (1984)

06) O Dia em que Terra parou (1951)

05) Metrópolis (1927)

04) Alien (1979)

03) Star Wars (1977)

02) 2001: Uma Odisséia no Espaço (1968)

01) Blade Runner (1982)

 

Ficção científica e cidade - visão do filme 'Things to Come' de H. G. Hells

 


Em 1936, Wells adaptou seu romance The Shape of Things to Come (1933) para o filme com o título mais decisivo Things to Come, um retrato épico da cidade "Everytown" de 1940 a 2036. Embora o filme seja visualmente impressionante, a narrativa é traduzida para a tela de forma um tanto desajeitada: o autor visionário Jorge Luis Borges, por exemplo, escreve que o filme é "grandioso" no pior sentido dessa palavra ruim. O escopo do que o filme tentou, no entanto, marca-o como um impressionante filme de ficção científica inicial no qual a vida urbana desempenha um papel central.

Embora Everytown seja concebida como uma cidade universal, a rua em que ocorre a maior parte da ação do filme parece ter sido modelada de perto na Cannon Street de Londres, com uma catedral abobadada notavelmente semelhante à St Paul's dominando o horizonte. O filme apresenta um futuro em que anos de guerra e uma praga global subsequente, chamada de "doença errante", fazem com que os habitantes de Everytown voltem à barbárie e a uma sociedade agrária. A vida humana é desvalorizada, pois os doentes são fuzilados nas ruas e os sobreviventes vivem entre as paredes em ruínas da cidade antiga. Os cidadãos também são apresentados como tendo revertido em termos tecnológicos, com bois usados para rebocar as carcaças de carros destruídos, o que significa que eles são incapazes de resistir à tomada armada em 1970 por uma nova sociedade tecnologicamente avançada, a "Wings over the World". Essa nova sociedade é apresentada como benevolente e, no final da história, em 2036, o mundo está livre da guerra, com a humanidade dedicada a alcançar "o universo ou o nada". Em contraste com a cidade de Metrópolis, que precisa se alimentar da humanidade em prol do progresso, a cidade do futuro em Things to Come também exigiu sacrifício humano, mas acaba sendo salva da natureza humana pelos avanços da ciência e da tecnologia. A representação dessa cidade em ruínas representa um passo importante no desenvolvimento do cinema de ficção científica, prenunciando representações que proliferariam após a Segunda Guerra Mundial. O filme também parece ser presciente em seu foco no ataque aéreo e, ao retratar uma rua que se assemelha visualmente aos arredores de St. Paul's, evoca assustadoramente a famosa fotografia de Herbert Mason de 1940 da catedral durante a Blitz.

Foto: Herbert Mason

***

Fonte: Robert Yeates - American Cities in Post-Apocalyptic Science Fiction (1921)

Filmografia de Ficção Científica — The Thing from Another World (O Monstro do Ártico) - 1951

The Thing from Another World (O Monstro do Ártico) - 1951


Outro filme de forte cunho militar, dirigido por  Christian Nyby e Howard Hawks (não creditado), leva o perigo do desconhecido para os confins do Ártico, onde uma equipe mista de cientistas e militares encontra um disco voador e uma criatura alienígena congelada nas geleiras. A nave explode na tentativa de retira-la dali, mas a criatura é encaminhada para a pesquisa e se descobre que é uma espécie vegetal que se alimenta de sangue humano. Obviamente a criatura escapa e fica perambulando pela base e sorvendo o precioso sangue militar americano, até ser eliminada como convém a essa espécie de vampiro vegetal.

Um filme considerado por muitos o melhor da época, eu não chegaria a tanto, mas é um bom filme, principalmente por ter sido roteirizado por Charles Lederer, Ben Hecht e o grande realizador do cinema americano Howard Hawks, à partir do conto longo de John W. Campbell "Who Goes There?" publicado na revista Astouding Science Fiction de 1938, com o pseudônimo de Don A. Sturt. Não se deve esquecer que John W. Campbel foi um importante editor de FC, que lançou toda uma geração de bons escritores como Robert Heinlein e Isaac Asimov.

Encontrei essa interessante comparação entre o filme e a história original, no prefácio da tradução espanhola do conto ¿Quién hay ahí?, que transcrevo a seguir:

"La idea orig­i­nal para El enigma de otro mundo apareció en el número de agosto de 1938 de la re­vista As­tound­ing Stones. El prolífico di­rec­tor de esa re­vista, John W. Camp­bell, Jr., es­cribió esta im­pre­sio­n­ante his­to­ria con el seudónimo de Don A. Stu­art (por su es­posa, Donna Stu­art), y se con­virtió en un éxito in­medi­ato.

Mas de una do­cena de años más tarde, al prin­ci­pio de la era nu­clear, el no­table di­rec­tor-pro­duc­tor Howard Hawks re­alizó su pro­pio tratamiento para la versión cin­e­matográfica de esta his­to­ria clásica de in­vasión alienígena Las dos ver­siones son tan dis­tin­tas que una com­paración di­recta es to­tal­mente im­posi­ble, y sería difícil de­cidir cual de las dos es más ex­ci­tante.

En la nov­ela, la tensión gira en torno a la ha­bil­i­dad de la Cosa de cam­biar de forma y asumir la iden­ti­dad de los hu­manos, tras elim­i­nar con­ve­nien­te­mente a los orig­i­nales. Así, de­struir al mon­struo se con­vierte en algo más bien se­cun­dario ante la necesi­dad de iden­ti­fi­carlo.La idea del "ca­maleón alienígena" fue aparente­mente desechada por el guion­ista Charles Laderer, que pre­firió en vez de ello in­sti­lar en la criatura cin­e­matográfica la ter­ri­ble ha­bil­i­dad de re­pro­ducirse a sí misma a un ritmo sor­pren­den­te­mente acel­er­ado.

En el primer bor­rador del guión, el mon­struo se parecía mucho a la de­scripción orig­i­nal de Camp­bell de un gi­boso antropoide con tres ojos, pelo azul pare­cido al cau­cho y tentáculos afi­la­dos cómo nava­jas. Sin em­bargo, en pos­te­ri­ores ree­scrit­uras, la apari­en­cia de la Cosa fue de­fin­i­ti­va­mente cam­bi­ada a la de un gi­gan­tesco y calvo hu­manoide pare­cido a Franken­stein. Puede que eso no hiciera mucho por mejo­rar la his­to­ria, pero hizo mar­avil­las con la car­rera del fu­turo Sher­iff Dil­lon, James Ar­ness…, que por aquel en­tonces fue elegido entre cien­tos de as­pi­rantes para in­ter­pre­tar el poco usual papel de in­va­sor del es­pa­cio.

El alto actor de metro noventa de es­tatura fue tan solo el primero de una serie que re­flejó la mul­ti­tud de “Cosas” que podían in­vadirnos du­rante el boom de películas de cien­cia ficción de los años 50. ¿Quién está ahí? y el film que in­spiró de­sple­garon un número in­con­table de otras criat­uras en películas con títulos tan es­peluz­nantes como El hom­bre del plan­eta X, In­va­sores de Marte y Vino del es­pa­cio ex­te­rior.

Pero es­pec­ta­dores y críticos están de acuerdo en que ninguno de esos en­sayos pos­te­ri­ores igualó la fuerza com­bi­nada de la nov­ela base de John Camp­bell y la com­pul­siva versión cin­e­matográfica de Howard Hawks."


Filmografia de Ficção Científica — 1950

O Cinema de ficção científica nos anos 50


Nos anos 40 o cinema de ficção científica perdeu o fôlego inicial e se perdeu em pouquíssimas produções de rotina, no entanto, a próxima década haveria se ser a mais fecunda no gênero de toda a história do cinema americano.


Alguns fatores contribuíram para isso, entre eles estão a guerra da Coreia, as conturbadas tensões internacionais, como o início da guerra fria, da black list, dos espiões, das experiências nucleares, da bomba de hidrogênio nas mão dos russos... E neste cenário, começou no cinema americano o ciclo dos filme patrióticos, filmes anti-comunistas e militaristas, se aproveitando justamente desse medo de um holocausto nuclear ou de uma invasão comunista na América, como favoráveis à criação de histórias de ficção científica, levando assim os produtores de Hollywood a investirem bastante neste gênero.

Destination Moon (Destino à Luade Irving Pichel (1950)

Este filme é um divisor de á
guas no gênero, pois é a primeira tentativa de se fazer uma história realista de uma viagem espacial, expondo problemas práticos da vida no espaço, como a falta de gravidade, a preciosidade do oxigênio, o uso de roupas adequadas, a dificuldade em se fazer consertos no espaço e outros fatores científicos ignorados pelos filmes de ficção cientifica anteriores.

O roteiro foi uma adaptação dos livros Rocket Ship Galileo de Robert A. Heinlein, lançado em 1947, e também do seu outro romance O Homem que Vendeu a Lua, escrito em 1949 mas lançado somente em 1951. Robert Heinlein se envolveu tanto neste projeto que chegou a ser consultor técnico do filme, e para aproveitar o lançamento do filme, publicou com as suas anotações feitas para o roteiro, o conto longo (novelette) Destination Moon na revista Short Stories Magazine,
 o qual, às vezes, é confundido como a origem do filme.

É uma obra de autor, que segue a ideia Heinleniana das viagens espaciais não serem uma conquista de nenhum governo em particular, mas serem um consórcio econômico, envolvendo empresários, cientistas e empresas de propaganda, e todas vendem e financiam as viagens espaciais como as empresas de aviação fazem hoje em dia. É uma ideia que ainda não aconteceu, mas já existe um certo encaminhamento neste sentido.

O mais interessante nesse filme hoje, é poder assistir o estilo Heinlein de pensar, o seu alter ego, ali em em ação, na nossa frente e sempre com o senso do Big Business, pois afinal, se trata de uma viagem à lua. O filme tem uma espécie de sotaque Heinlein o tempo inteiro, e também marca o início dessa colaboração de autores contemporâneos com os estúdios de Hollywood.

"Destination Moon"
E como curiosidade, insere um desenho animado do Pica Pau (aos 12 minutos) para explicar os efeitos da gravidade a um grupo de empresários.


Uma Filmografia de Ficção Científica — Anos 20 e 30

Começo aqui uma filmografia pessoal, composta exclusivamente de filmes de ficção científica, assistidos ao longo dos últimos anos e organizadas em ordem cronológica de maneira a servir também como um histórico cinematográfico. Acrescentarei a esta coleção alguns pequenos comentários, sem maiores compromisso do que o do fã inveterado neste gênero maravilhoso.

A ficção científica se aproxima do sublime por representar inúmeras memórias humanas, em infinitos universos possíveis, de passados e de futuros distantes, de representações do além, do galático, do universal e é por isso que ela garante sempre algo de original e inovador.

Um aspecto importante desta seleção, e isso começou lá na busca dos filmes, foi a intenção de se encontrar o maior número possível de roteiros nascidos de adaptações literárias, de maneira que muitos livros importantes serão referenciados nesta lista e veremos inclusive, que nem sempre as histórias são adaptadas a contento. 

Espero que essa coleção possa contribuir para um maior conhecimento e para a divulgação da ficção científica tanto literária quanto cinematográfica.

Anos 20 e 30


Aelita - A Rainha de Marte de Yakov Protazanov (1924)

Aelita - A Rainha de Marte de Yakov Protazanov (1924)
Um dos primeiros longas de ficção científica e o primeiro filme russo no gênero. Livremente adaptado de um romance homônimo de Alexei Tolstoy foi também o primeiro filme a sofrer severas críticas do autor sobre o resultado da adaptação cinematográfica da sua obra. Sua moral é na verdade anti-científica e o filme é uma crítica disfarçada ao futuro e ao progresso. Mas ainda assim é um filme interessante por sua estética angulosa e a criatividade dos cenários e figurinos para a época.
Aelita, a Rainha de Marte, 1924.

Metrópolis, de Fritz Lang (1926)

Metrópolis, de Fritz Lang, 1926.

Adaptado de um romance de Thea von Harbou por ela e por seu esposo Fritz Lang, o diretor e co-roteirista não creditado, o filme é um delírio visual, o que justifica ter sido a mais cara produção do cinema europeu da época, mas não fica nisso, o filme faz uma crítica ferrenha aos meios de produção industriais do início do século e ainda contribui para a criação da estética expressionista alemã e também reproduz nos elementos de cena os conceitos da escola Bauhaus de design fundada por Walter Gropius em 1919.
Metrópolis de Fritz Lang, 1926.

King Kong de Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack (1933)

King Kong de Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack (1933)
Sempre achei esta a melhor versão de todas as refilmagens desse clássico. É uma história envolvente e muito rápida para os padrões da época, e o fato curioso é ter sido escrita diretamente para o cinema a partir de uma ideia de Edgar Wallace, um importante escritor inglês de novelas policiais falecido um ano antes da estréia do filme, e depois costurada por James Ashmore Creelman e Ruth Rose e outros, inclusive o próprio Edgar Wallace palpitando antes de falecer, portanto é quase uma criação coletiva e artesanal que marca o início dos filmes de monstros e de lutas entre criaturas pré-históricas. 
King Kong -de Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack - 1933.

A Noiva de Frankestein de James Whale (1935)

A Noiva de Frankestein de James Whale (1935)
Outro roteiro coletivo tomando como base a genial história de Mary Shelley, e segundo o IMDb, participaram na elaboração do roteiro os seguintes roteiristas: William Hurlbut, John L. Balderston, William Hurlbut, Josef Berne, Lawrence G. Blochman, Robert Florey, Philip MacDonald, Tom Reed, R.C. Sherriff, Edmund Pearson, Morton Covan. Que o Senhor lhes proteja... 

Um grande filme, que ainda tem alguns elementos da estética do cinema mudo, como o exagero das expressões e o andamento meio pulado nas cenas de ação, mas não atrapalham o contexto geral da obra. O texto é irônico e mordaz, e começa justamente em uma noite chuvosa, numa propriedade rural, com a autora da obra, Mary Shelley, seu esposo Percy Shelley e o poeta Lord Byron, discutindo sobre a história escrita por Mary numa noite semelhante a esta. Portanto, o filme é como se fosse uma continuação do Frankestein original, de onde foram ressuscitados alguns personagens e acrescentados outros, com o objetivo de criar uma mulher para fazer companhia à Criatura, com uma brilhante interpretação de Elsa Lanchester no papel da noiva e também o da escritora Mary Shelley.
A Noiva de Frankenstein de James Whale, 1935 (avi_snapshot_01.11.36).

Daqui a Cem Anos de W. Cameron Menzies (1936)

Daqui a Cem Anos de W. Cameron Menzies (1936)
Outra superprodução européia da época, neste caso inglesa, com um roteiro do próprio H.G. Wells baseado em duas obras suas de especulação futurista, no sentido da criação de um governo planetário para resolver todos os conflitos entre os povos. Este filme, o próprio Wells supervisionou toda a sua produção aos 69 anos, e trata-se de um filme bem superior para a época, especialmente em sua segunda parte, onde retrata a terra em 2036, com um cenário exuberante de paisagens bucólicas entrelaçadas com estradas elevadas e edifícios vertiginosos, os quais são mobiliados com móveis de vidro e divisórias intrincada e semi transparentes. Muitas invenções atuais já estão neste filme, como os telões, a tv tela plana e o relógio celular, entre outras.
Things to Come de William Cameron Menzies, 1936 (avi_snapshot_01.11.34).
O filme original é em preto e branco, mas há uma versão na web, colorizada em computador e com cores pastéis que deixaram o filme mais dramático e mais atraente ao público moderno. Altamente recomendado.