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Estradas da Ficção científica - Carl Abbott

As Estradas Precisam Correr__

Os carros aéreos são uma característica principal da Techno City, meu termo para a metrópole futura repleta de projeções lineares da Popular Mechanics que imaginam inovações e experimentos tecnológicos como o futuro cotidiano… e como partes cotidianas e não revolucionárias de tais futuros. As cidades tecnológicas são locais que funcionam, onde a sociedade e o governo adotaram e se adaptaram às novas tecnologias. Na verdade, muitas vezes parecem funcionar da mesma forma que os lugares onde já vivemos. Eles têm redes de transporte e serviços públicos e privados. Eles têm hotéis, shoppings, prédios governamentais e bairros. Têm edifícios climatizados com sistemas de entrada seguros – agora que as fechaduras de reconhecimento de retina e de impressões digitais estão disponíveis em tempo real, talvez seja o reconhecimento de ADN que abra a porta que se dilata.

Techno City é muitas vezes simplesmente o pano de fundo para uma história cujo interesse do enredo está em outro lugar, um exemplo da técnica de enquadramento que Robert Heinlein desenvolveu no final dos anos 1930 e 1940, inserindo referências a novas tecnologias e costumes em passagens descritivas, sem oferecer explicações elaboradas. Estas são obviamente cidades de ficção científica, alcançadas por viagens espaciais ou projetadas para o futuro – mas a sua aparência pode ser bastante caseira. São como cidades normais, com novos aparelhos e elementos de mudança tecnológica suficientes para sinalizar que estamos num tempo-lugar diferente. É claro que você vai de um andar de hotel a outro com um tubo aspirador – de que outra forma você faria isso? É claro que as páginas do jornal se viram sozinhas – dificilmente valem mais do que um breve aceno de atenção (especialmente porque as páginas do meu jornal diário agora se viram sozinhas no meu iPad).

Aqui está um exemplo da história de Heinlein “The Roads Must Roll”, publicada pela primeira vez em Astounding em 1940 e amplamente antologizada como um clássico da Idade de Ouro. A ação se passa ao longo da roadtown Diego-Reno, uma vasta rodovia móvel que liga o corredor Los Angeles-Fresno-Stockton-Sacramento. A “estrada” é um conjunto de pistas deslizantes paralelas que vão de oito quilômetros por hora na borda até cem quilômetros por hora no centro. Usando a energia das telas de recepção solar, os Estados Unidos desenvolveram estradas transportadoras para salvar a nação dos custos insustentáveis associados à manutenção de 70 milhões de automóveis (para ter uma ideia, os Estados Unidos não-fictícios na verdade tinham mais de 250 milhões de veículos registrados no início do século XXI). Fábricas movidas a energia solar ladeiam as estradas e são ladeadas por distritos comerciais e, em seguida, por habitações espalhadas pela paisagem rural circundante.

Após este rápido esboço, Heinlein abandona seu interesse pela parte “cidade” das roadcities. A trama envolve uma ação selvagem de técnicos de manutenção de estradas do segmento de Stockton. Adeptos de uma ideologia operária radical, fecharam a estrada, causando estragos entre milhares de passageiros. As autoridades federais que controlam as estradas sob os auspícios dos militares retomam o escritório de Stockton e reprimem a greve. As escolhas narrativas atenderam às expectativas dos leitores Astounding, com atenção à física dos slideways, o protagonismo do engenheiro desinteressado e um ataque ao trabalho organizado - uma questão polêmica apenas cinco anos após a organização do CIO (Congress of Industrial Organizations) em 1935 e três anos após o sucesso de sua controversa e tecnicamente ilegal greve contra a General Motors.

Se quisesse, Heinlein poderia ter desenvolvido as cidades rodoviárias de forma mais completa. Já em 1882, o designer espanhol Arturo Soria y Mata propôs de usar as ferrovias como espinha dorsal do que chamou de Cuidad Lineal, ideia que ilustrou com um esquema para uma cidade circular de cinquenta quilômetros ao redor de Madrid e uma proposta para uma cidade linear de Cádiz a São Petersburgo. O altamente excêntrico Edgar Chambliss defendeu uma Roadtown entre as décadas de 1910 e 1930, concebendo-a como uma fileira de Empire State Buildings dispostos de ponta a ponta e no subsolo um “porão sem fim” para o transporte de serviços. Ele obteve uma audiência discreta dos funcionários do New Deal, mas nenhuma aceitação séria. Entretanto, o arquiteto soviético Nikolai Miliutin, na década de 1930, sugeriu a descentralização da indústria em corredores suburbanos espremidos entre estradas e linhas ferroviárias e ladeados por habitações; o resultado seria de eficiência industrial, deslocamentos fáceis para os trabalhadores e eliminação de distinções de classe odiosas entre centro e periferia – uma espécie de versão industrial urbana da mesa redonda do Rei Arthur. Uma década depois, Le Corbusier esboçou um tipo semelhante de cidade industrial linear (sem reconhecer quaisquer antecessores).

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Fonte: Carl Abbott - Imagining Urban Futures (2016)

(Traduzido com ajuda de AI)

Partidos políticos em Robert A. Heinlein

Não sabia que os partidos políticos crescem e mudam como as pessoas

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Mas o grande esforço durante a viagem foi embeber-me do que Bonforte pensava e daquilo em que acreditava, em suma, da política do Partido Expansionista. De certa maneira, ele era o Partido, não só seu líder mais expressivo, mas também seu filósofo político e seu maior estadista. O expansionismo fora pouco mais do que um movimento do tipo "Destino Manifesto" ao ser fundado, uma coalizão popular de grupos que tinham uma única coisa em comum: a crença em que as fronteiras dos céus constituíam a questão mais importante no futuro imediato da raça humana. Bonforte dera ao partido fundamentos lógicos e uma ética, o tema de que a liberdade e os direitos iguais deveriam acompanhar a bandeira imperial. Continuava a bater na tecla de que a raça humana jamais deveria cometer os erros que a sub-raça branca perpetrara na África e na Ásia.

Mas confundiu-me o fato — e eu não tinha preparo algum nesses assuntos — de que a história antiga do Partido Expansionista se parecesse tanto com a atual do Partido da Humanidade. Não sabia que os partidos políticos amiúde mudam tanto, enquanto crescem, como as pessoas. Soubera vagamente que o Partido da Humanidade começara como uma ala do Movimento Expansionista, mas jamais dedicara a isso um segundo pensamento. Na verdade, a cisão fora inevitável. Uma vez que os políticos que não tinham os olhos nos céus murcharam por força dos imperativos da História e deixaram de eleger candidatos, o único partido que estivera no caminho certo obrigatoriamente teria que dividir-se em duas facções.

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Estrela Oculta
Robert A. Heinlein
1956



Robert A. Heinlein. Algumas capas #CoverArt #SF

Robert A. Heinlein. Citizen of the Galaxy

Robert A. Heinlein. Der Rote Planet

Robert A. Heinlein. Les Enfants de Mathusalem

Robert A. Heinlein. Methuselah's Children

Robert A. Heinlein. O Planeta Vermelho
More about: http://www.sf-encyclopedia.com/entry/heinlein_robert_a
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Expansão Humana na Galáxia - Robert A. Heinlein



Expansão Humana na Galáxia


A Grande Diáspora da raça humana, que começou há mais de dois milênios, quando o Êxodo Libby-Sheffield foi divulgado, e que continua até hoje não mostrando sinal algum de diminuir, tornou a redação da história, como narrativa única — ou mesmo muitas narrativas compatíveis —, impossível. No século XXI (gregoriano), no Velho Lar Terra, a nossa raça era capaz de dobrar o seu número três vezes em cada século — desde que tivesse espaço e matérias-primas.

O Êxodo para as Estrelas proporcionou ambos. O Homo sapiens espalhou-se por este setor da nossa galáxia a muitas vezes a velocidade da luz e multiplicou-se como fermento. Se tivesse ocorrido a duplicação no potencial do século XXI, nosso número seria agora da ordem de 7 X 109 X 268 — número este tão grande que chega a desafiar o controle emocional; ele é adequado apenas para os computadores:
7 X 109 X 268 = 2 066 035 336 255 469 780 992 000 000 000
ou mais de dois mil milhões de bilhões de trilhões de pessoas — ou uma massa de proteína vinte e cinco milhões de vezes maior de que toda a massa do planeta nativo da nossa raça, Sol III, Velho Lar.


Um absurdo.

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Robert A. Heinlein - Amor Sem Limites

Filmografia de Ficção Científica — 1950

O Cinema de ficção científica nos anos 50


Nos anos 40 o cinema de ficção científica perdeu o fôlego inicial e se perdeu em pouquíssimas produções de rotina, no entanto, a próxima década haveria se ser a mais fecunda no gênero de toda a história do cinema americano.


Alguns fatores contribuíram para isso, entre eles estão a guerra da Coreia, as conturbadas tensões internacionais, como o início da guerra fria, da black list, dos espiões, das experiências nucleares, da bomba de hidrogênio nas mão dos russos... E neste cenário, começou no cinema americano o ciclo dos filme patrióticos, filmes anti-comunistas e militaristas, se aproveitando justamente desse medo de um holocausto nuclear ou de uma invasão comunista na América, como favoráveis à criação de histórias de ficção científica, levando assim os produtores de Hollywood a investirem bastante neste gênero.

Destination Moon (Destino à Luade Irving Pichel (1950)

Este filme é um divisor de á
guas no gênero, pois é a primeira tentativa de se fazer uma história realista de uma viagem espacial, expondo problemas práticos da vida no espaço, como a falta de gravidade, a preciosidade do oxigênio, o uso de roupas adequadas, a dificuldade em se fazer consertos no espaço e outros fatores científicos ignorados pelos filmes de ficção cientifica anteriores.

O roteiro foi uma adaptação dos livros Rocket Ship Galileo de Robert A. Heinlein, lançado em 1947, e também do seu outro romance O Homem que Vendeu a Lua, escrito em 1949 mas lançado somente em 1951. Robert Heinlein se envolveu tanto neste projeto que chegou a ser consultor técnico do filme, e para aproveitar o lançamento do filme, publicou com as suas anotações feitas para o roteiro, o conto longo (novelette) Destination Moon na revista Short Stories Magazine,
 o qual, às vezes, é confundido como a origem do filme.

É uma obra de autor, que segue a ideia Heinleniana das viagens espaciais não serem uma conquista de nenhum governo em particular, mas serem um consórcio econômico, envolvendo empresários, cientistas e empresas de propaganda, e todas vendem e financiam as viagens espaciais como as empresas de aviação fazem hoje em dia. É uma ideia que ainda não aconteceu, mas já existe um certo encaminhamento neste sentido.

O mais interessante nesse filme hoje, é poder assistir o estilo Heinlein de pensar, o seu alter ego, ali em em ação, na nossa frente e sempre com o senso do Big Business, pois afinal, se trata de uma viagem à lua. O filme tem uma espécie de sotaque Heinlein o tempo inteiro, e também marca o início dessa colaboração de autores contemporâneos com os estúdios de Hollywood.

"Destination Moon"
E como curiosidade, insere um desenho animado do Pica Pau (aos 12 minutos) para explicar os efeitos da gravidade a um grupo de empresários.


Alienígenas na Ficção Científica #Scifi #Aliens #Resenha

Alienígenas na Ficção científica

Entendemos por alienígenas qualquer criatura viva, originária de fora do planeta Terra, e apesar das abdução e dos mais diversos graus de encontros, a ciência atual ainda não possui nenhum indício formal da existência de seres extraterrestres.

Já fazem muitos séculos que filósofos e pessoas de bom senso percebem o fato evidente de que, se essas estrelas todas houvessem sido acesas somente para abrilhantarem as nossas noites, certamente seria um desperdício divino.
Mas enquanto não nos chegam as evidências, nos resta imaginar esses habitantes e para nos auxiliar nesse percurso temos os livros de ficção científica.

Foi somente no final do século XIX, com o início do processo de globalização, surgidas do aperfeiçoamento da cartografia e do telescópio, é que se pensou na possibilidade real de haverem seres inteligentes habitando mundos como o nosso, e que esses seres poderiam nos alcançar algum dia desses.

O mapeamento rudimentar do planeta Marte que expôs os desenhos dos canais marcianos de forma intencionalmente parecidas com as nossas redes de rodovias e ferrovias, provocou nas mentes um conceito festivo de que o nosso planeta vizinho era tão habitado como o nosso.

E foi neste cenário que H. G. Wells escreveu "A Guerra dos Mundos".

Este é sem dúvida alguma o primeiro livro relevante a explorar o tema da invasão alienígena, no caso uma invasão marciana, na Terra. Seu sucesso foi aumentado grandemente após a transmissão radiofônica na rede CBS por Orson Wells e que provocou pânico nos Estados Unidos em 30 de outubro de 1938, por ser confundida com uma invasão real. Depois disso foram feitas várias versões pra o cinema, a mais próxima do livro é a de 1953, dirigida por Byron Haskin.


Com essa temática da invasão à Terra surgiram inúmeros livros, filmes e seriados para televisão, porém as invasões muito escandalosas logo deram lugar às invasões silenciosas e discretas, bem mais perigosas e dramáticas.

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O Romance "Os Manipuladores" (The Puppet Masters) de 1951 é o primeiro a tratar o tema deste modo, no qual os alienígenas são uma espécie de estrelas-do-mar, com uma mente coletiva e que grudam-se nas pessoas e comandam-nas como se fossem marionetes. O romance foi adaptado para o cinema em 1994 (Sob o Domínio dos Aliens) dirigido por Stuart Orme e com Donad Sutherland no papel principal. O livro ainda é considerado bem superior ao filme.


Em 1955, Jack Finney, um autor quase desconhecido na época tanto quanto hoje, lança o livro "Os Invasores de Corpos" (The Body Snatchers), relatando uma invasão alienígena de uma espécie de esporos inteligentes que são absorvidos pelos humanos enquanto estão dormindo, causando-lhes uma letargia gradativa até se transformarem em uma espécie de vagem ou casulo, e depois que suas mentes são drenadas, elas são substituídas por cópias alienígenas destituídas de emoções, e o processo vai se repetindo na vizinhança. Uma história absorvente, escrita em uma época de grande preocupação com a invasão do comunismo no mundo, daí talvez o enorme sucesso da primeira versão para o cinema, lançada já no ano seguinte em 1956: "Invasion of the Body Snatchers" (Vampiros de Almas), dirigida por Don Siegel. O remake de 1978 dirigido por Philip Kaufman e por coincidência também com Donald Sutherland como protagonista, é bem superior nos efeitos e na dramaticidade, porém se distancia um pouco da história original.


"A Aldeia dos Malditos" (The Midwich Cuckoos, o livro foi renomeado depois do filme de 1960 para Village of the Damned) de 1957, é do inglês John Wyndham, escritor prolífico e bastante conhecido nos anos 40 e 50, dotado de um estilo que ele mesmo intitulou de "fantasia lógica", foi muito influenciado por H. G. Wells, e escreveu diversas histórias sobre alienígenas ou monstros, sempre ressaltando a inabilidade humana nesse contato. Este é o seu livro mais importante, especialmente depois da excelente versão de Wolf Rilla para o cinema em 1960.
A história começa com um desmaio coletivo na pequena cidade de Midwich no interior da Inglaterra, que deixou toda a população inconsciente por um breve período e logo todos voltam à normalidade. Passado alguns meses, todas as mulheres da cidade descobrem que estão grávidas e vão dando à luz estranhas crianças, com olhos brilhantes, fantásticos poderes extrassensoriais, e visivelmente agressivas com a humanidade, deixando bem claro as suas intenções de dominação alienígena. 
Esta história foi refilmada em 1995 (A Cidade dos Amaldiçoados) por John Carpenter, mas a versão de 1960 ainda é bastante superior tanto cinematograficamente como em relação à proximidade com a história original do livro.

Em breve, mais resenhas temáticas.

Grato a todos,
Herman Schmizt

Robert A. Heinlein - E Ele Construiu uma Casa Torta

Robert A. Heinlein - E Ele Construiu uma Casa Torta
Introdução de Arthur C. Clarke.

Baixe agora esse conto clássico sobre o problema do hipercubo em 4 dimensões.

O arquivo está hospedado na minha conta do 4shared e vem no formato EPUB, pronto para ser lido no Tablet, no Celular ou no micro.

Go!!

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Robert A. Heinlein - Um Estranho numa Terra Estranha (Livro)



Stranger in a Strange Land é um romance de ficção científica de 1961, escrito por Robert A. Heinlein e vencedor do Prêmio Hugo de 1962. Nele, é contada a história de Valentine Michael Smith, um humano criado pelos habitantes do planeta Marte, até seu retorno à Terra no início da idade adulta. O romance explora sua interação com — e eventual transformação da — cultura terrestre. O título da obra refere-se ao livro bíblico do Êxodo. De acordo com Heinlein em Grumbles from the Grave, o título de trabalho do romance era The Heretic ("O Herético"). Várias edições posteriores do livro o promoveram como "o mais famoso romance de ficção científica jamais escrito."

Quando Heinlein acabou de escrever Stranger, seus editores na Putnam exigiram que ele reduzisse drasticamente as 220.000 palavras do original e removesse algumas cenas que poderiam ser consideradas excessivamente chocantes na época. A versão editada resultante tinha cerca de 160.000 palavras quando foi finalmente publicada em 1961. Em 1962, esta versão recebeu o Hugo Award de Best Science Fiction Novel of the Year ("Melhor Romance de Ficção Científica do Ano"). Após a morte de Heinlein em 1988, sua esposa Virginia conseguiu fazer com que a versão original sem cortes do manuscrito fosse publicada em 1991 pela Ace/Putnam. Os críticos discordam se o manuscrito original, preferido por Heinlein, é de fato melhor do que a primeira versão publicada, cuja edição deixou de fora vários trechos do manuscrito. Existe uma contenda similar em torno das duas versões de outra obra de Heinlein, Podkayne of Mars.

Strange tornou-se um sucesso instantâneo entre os leitores de ficção científica e nos seis anos seguintes ao lançamento, o boca-a-boca fez com que as vendas não parassem de crescer, exigindo que fossem feitas várias reimpressões pela Putnam. Em língua inglesa, o romance nunca deixou de ser reeditado desde 1961, e eventualmente tornou-se um cult, atraindo muitos leitores que não tinham o hábito de ler obras de ficção científica. A contracultura de fins da década de 1960, popularizada pelo movimento hippie, foi influenciada por seus temas de liberdade individual, auto-responsabilidade, liberdade sexual e a influência da religião organizada na cultura e governo humanos, e adotou o livro como uma espécie de manifesto.

Em 1962, Tim Zell (agora Oberon Zell-Ravenheart) e outros, fundaram uma organização religiosa neo-pagã denominada Church of All Worlds (Igreja de Todos os Mundos) , inspirada pela religião fundada pelos personagens principais do romance, mas exceto por uma correspondência (a longa carta dirigida a Zell aparece como uma carta a "um Fan" nos trechos finais de Grumbles from the Grave) e por uma assinatura paga da Green Egg, a revista da igreja, durante os anos 1970 (pois Heinlein recusava receber uma assinatura gratuita), Heinlein jamais teve qualquer conexão com o projeto. (Wikipedia)

BAIXAR ePUB aqui: http://www.4shared.com/office/yUMUw3T4/Um_estranho_numa_terra_estranh.html

Robert A. Heinlein - Nenhum homem é um ilha





"Nenhum homem é uma ilha... " 


Por mais que possamos sentir e agir como indivíduos, a nossa raça é um organismo único, sempre crescendo e se ramificando — que deve ser podado regularmente para ser saudável. Esta necessidade não precisa ser discutida; quem quer que tenha olhos pode ver que qualquer organismo que cresce sem limite sempre morre em seus próprios venenos. A única pergunta racional é se a poda deve ser feita antes ou depois do nascimento.



Robert A. Heinlein - Caderno de Notas de Lazarus Long

Robert A. Heinlein - Sempre que as mulheres insistiram na igualdade…



Igualdade absoluta


Sempre que as mulheres insistiram na igualdade absoluta com os homens, terminaram invariavelmente com a ponta suja da corda. O que elas são e o que podem fazer torna-as superiores aos homens, e a tática apropriada para elas é exigir privilégios especiais, todos os que puderem imaginar. Elas nunca deviam concordar simplesmente com a igualdade. Para as mulheres, a "igualdade" é um desastre.

 

Robert A. Heinlein, Amor sem Limites (Time Enough for Love)