Viagem à DUNA — Oficina do Festival Literário de Londrina 2014

Oficina: VIAGEM à DUNA

Dia do Embarque: Sexta feira, 5 de setembro
Hora: 8 da matina
Local: Vila Cultural Cemitério de Automóveis

Dando continuidade ao projeto "OUTROS MUNDOS" iniciado por Herman Schmitz no LONDRIX — Festival Literário de Londrina de 2007, com o propósito de divulgar a literatura de ficção científica, trás agora uma viagem ao planeta Arrakis, mais conhecido como DUNA.

Mergulhe no universo apaixonante e delirante da série DUNA, uma criação magistral do escritor americano Frank Herbert e continuada pelo seu filho Brian Herbert e Kevin J. Anderson, que é sem dúvida, o mais completo esforço imaginativo em conceber um cenário complexo de relações políticas, religiosas, ecológicas, tecnológicas e pessoais, de forma dramática e emocionante num tempo situado a 24.600 anos do nosso futuro.

Iniciaremos com a exibição do filme DUNA dirigido por David Linch, depois uma pequena leitura de alguns textos do livro e apresentação de conteúdo multimídia relacionado com a obra e por fim a abertura dos debates entre os participantes.

Ministrante: Herman Schmitz
carga horária: 4h
dia 05/09 às 8h

Público Alvo: a partir de 14 anos
Inscrições limitadas

GRATUITA

ATENÇÃO:

As oficinas tem vagas limitadas. As reservas se darão por ordem de inscrição. Pelo telefone 3351 4171 ou email festivalliterariodelondrina@bol.com.br

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Stanislaw Lem Biblioteca Pública

Lista dos livros disponíveis

Stanislaw Lem - Ciberiada.pdf
Stanislaw Lem - Cuentos.docx
Stanislaw Lem - De Como Ergio El Autoinductivo.doc
Stanislaw Lem - Diarios De Las Estrellas, Viajes Y Memorias.pdf
Stanislaw Lem - El Congreso De Futurologia.pdf
Stanislaw Lem - El Invencible - Doc.doc
Stanislaw Lem - Existe Verdaderamente Mr. Smith.doc
Stanislaw Lem - Fabulas De Robots (cuentos).pdf
Stanislaw Lem - Golem Xiv.doc
Stanislaw Lem - Historia De La Literatura Bítica.doc
Stanislaw Lem - La Erúntica.doc
Stanislaw Lem - La Fiebre Del Heno.pdf
Stanislaw Lem - Necrobias - Prólogo.doc
Stanislaw Lem - Prologo De Gigamesh.doc
Stanislaw Lem - Provocación.rtf
Stanislaw Lem - Relatos Del Piloto Pirx.DOC
Stanislaw Lem - Retorno De Las Estrellas.rtf
Stanislaw Lem - Salvemos El Espacio.html
Stanislaw Lem - Solaris.pdf
Stanislaw Lem - Un Valor Imaginario.doc
Stanislaw Lem - Vacio Perfecto (cuentos).pdf
Stanislaw Lem - Viaje Septimo (1971).html

Link: http://minhateca.com.br/Herman.Schmitz/Marcianos.Cinema/Autores/Stanislaw+Lem

C. J. Cherryh — Galeria de Capas

Galeria no Google+: https://plus.google.com/u/0/photos/103998711237758699926/albums/6049701599786325153

Carolyn Janice Cherry (n. 11 de Setembro de 1942, St. Louis, MO), conhecida pelo pseudónimo C. J. Cherryh, é uma autora estado-unidense de ficção científica e fantasia. Já escreveu mais de 60 livros desde meados da década de 1970, entre os quais as novelas vencedoras do Prémio Hugo Downbelow Station (1981) e Cyteen (1988), ambas situadas no seu universo Alliance-Union. É irmã do artista de fantasia e ficção científica David A. Cherry.

A escritora foi honrada com um asteróide com o seu nome, 77185 Cherryh. (wikipedia).

Filmografia de Ficção Científica — The Thing from Another World (O Monstro do Ártico) - 1951

The Thing from Another World (O Monstro do Ártico) - 1951


Outro filme de forte cunho militar, dirigido por  Christian Nyby e Howard Hawks (não creditado), leva o perigo do desconhecido para os confins do Ártico, onde uma equipe mista de cientistas e militares encontra um disco voador e uma criatura alienígena congelada nas geleiras. A nave explode na tentativa de retira-la dali, mas a criatura é encaminhada para a pesquisa e se descobre que é uma espécie vegetal que se alimenta de sangue humano. Obviamente a criatura escapa e fica perambulando pela base e sorvendo o precioso sangue militar americano, até ser eliminada como convém a essa espécie de vampiro vegetal.

Um filme considerado por muitos o melhor da época, eu não chegaria a tanto, mas é um bom filme, principalmente por ter sido roteirizado por Charles Lederer, Ben Hecht e o grande realizador do cinema americano Howard Hawks, à partir do conto longo de John W. Campbell "Who Goes There?" publicado na revista Astouding Science Fiction de 1938, com o pseudônimo de Don A. Sturt. Não se deve esquecer que John W. Campbel foi um importante editor de FC, que lançou toda uma geração de bons escritores como Robert Heinlein e Isaac Asimov.

Encontrei essa interessante comparação entre o filme e a história original, no prefácio da tradução espanhola do conto ¿Quién hay ahí?, que transcrevo a seguir:

"La idea orig­i­nal para El enigma de otro mundo apareció en el número de agosto de 1938 de la re­vista As­tound­ing Stones. El prolífico di­rec­tor de esa re­vista, John W. Camp­bell, Jr., es­cribió esta im­pre­sio­n­ante his­to­ria con el seudónimo de Don A. Stu­art (por su es­posa, Donna Stu­art), y se con­virtió en un éxito in­medi­ato.

Mas de una do­cena de años más tarde, al prin­ci­pio de la era nu­clear, el no­table di­rec­tor-pro­duc­tor Howard Hawks re­alizó su pro­pio tratamiento para la versión cin­e­matográfica de esta his­to­ria clásica de in­vasión alienígena Las dos ver­siones son tan dis­tin­tas que una com­paración di­recta es to­tal­mente im­posi­ble, y sería difícil de­cidir cual de las dos es más ex­ci­tante.

En la nov­ela, la tensión gira en torno a la ha­bil­i­dad de la Cosa de cam­biar de forma y asumir la iden­ti­dad de los hu­manos, tras elim­i­nar con­ve­nien­te­mente a los orig­i­nales. Así, de­struir al mon­struo se con­vierte en algo más bien se­cun­dario ante la necesi­dad de iden­ti­fi­carlo.La idea del "ca­maleón alienígena" fue aparente­mente desechada por el guion­ista Charles Laderer, que pre­firió en vez de ello in­sti­lar en la criatura cin­e­matográfica la ter­ri­ble ha­bil­i­dad de re­pro­ducirse a sí misma a un ritmo sor­pren­den­te­mente acel­er­ado.

En el primer bor­rador del guión, el mon­struo se parecía mucho a la de­scripción orig­i­nal de Camp­bell de un gi­boso antropoide con tres ojos, pelo azul pare­cido al cau­cho y tentáculos afi­la­dos cómo nava­jas. Sin em­bargo, en pos­te­ri­ores ree­scrit­uras, la apari­en­cia de la Cosa fue de­fin­i­ti­va­mente cam­bi­ada a la de un gi­gan­tesco y calvo hu­manoide pare­cido a Franken­stein. Puede que eso no hiciera mucho por mejo­rar la his­to­ria, pero hizo mar­avil­las con la car­rera del fu­turo Sher­iff Dil­lon, James Ar­ness…, que por aquel en­tonces fue elegido entre cien­tos de as­pi­rantes para in­ter­pre­tar el poco usual papel de in­va­sor del es­pa­cio.

El alto actor de metro noventa de es­tatura fue tan solo el primero de una serie que re­flejó la mul­ti­tud de “Cosas” que podían in­vadirnos du­rante el boom de películas de cien­cia ficción de los años 50. ¿Quién está ahí? y el film que in­spiró de­sple­garon un número in­con­table de otras criat­uras en películas con títulos tan es­peluz­nantes como El hom­bre del plan­eta X, In­va­sores de Marte y Vino del es­pa­cio ex­te­rior.

Pero es­pec­ta­dores y críticos están de acuerdo en que ninguno de esos en­sayos pos­te­ri­ores igualó la fuerza com­bi­nada de la nov­ela base de John Camp­bell y la com­pul­siva versión cin­e­matográfica de Howard Hawks."


Harlan Ellison Galeria de Capas

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Harlan Jay Ellison (27 de maio de 1934) é um escritor norte-americano de ficção científica e horror. Embora seja considerado um dos mais importantes em ambos os gêneros, ele não possui nenhum livro traduzido no Brasil.

Seus trabalhos publicados giram em torno de mais de 1.700 contos, novelas, roteiros, roteiros de quadrinhos, roteiros utilizados na produção de peças de TV, ensaios e críticas que abrangem literatura, cinema, televisão e mídia impressa. Ele foi editor e antologista para antologias da Dangerous Visions duas vezes, uma em 1967 e a outra em 1972. Ellison já ganhou inúmeros prêmios, incluindo várias Hugos, nebulosas e Edgars.

Harlan é mais conhecido como escritor de quadrinhos e televisão, ele já escreveu roteiros para a Marvel e episódios de Jornada nas Estrelas (série original) e Babylon 5. Para Jornada ele criou aquele que é considerado um dos melhores dos episódios da série, “The City on the Edge of Forever” - A Cidade a Beira da Eternidade. E o escritor quase foi o responsável pelo roteiro da versão cinematográfica de Star Trek, mas conflitos com os produtores o tiraram do projeto (Stephen King escreve sobre o que possivelmente ocorreu em seu livro Dança Macabra, acessível no Google Books.

Ellison foi o criador da saga de Jarella (imperatriz do Reino Subatômico de K'ai) para a revista O Incrível Hulk.

Stephen King, em seu livro Dança Macabra, cita a coletânea de contos Strange Wine com uma das dez melhores, ao lado de O Bebê De Rosemay e Os Mortos-Vivos (Ghost History, de Peter Straub). Na seção dedicada a ele King resume alguns dos contos da coletânea. Croatoan lida com as lendas urbanas dos esgotos da cidade de New York; From A to Z, in the Chocolate Alphabet é uma espécie de glossário, em que cada termo é um micro-conto fantasioso e aterrorizante (King cita e Pessoas Do Elevador e Hamadriade). Trechos do livro estão disponíveis no Google Books.

wikipedia

Voltaire — Excessiva Pequenez (Trecho do Micrômegas)

Aerografia de Frank Paul

O saturniano replicou a todas essas razões. E a questão jamais terminaria se, por felicidade, Micrômegas no calor da discussão, não tivesse rompido o seu colar de diamantes. Estes caíram ao chão. Eram lindas pedras de tamanho variado, tendo as mais volumosas quatrocentas libras de peso, e as menores cinqüenta. O anão apanhou algumas; ao aproximá-las dos olhos, viu que, da maneira como estavam lapidadas, constituíam excelentes microscópios. Tomou, pois, um pequeno microscópio de cento e sessenta pés de diâmetro que aplicou à pupila; e Micrômegas escolheu um de dois mil e quinhentos pés. Eram excelentes; mas no princípio. nada perceberam com o seu auxílio: era preciso adaptarem-se. Afinal o habitante de Saturno viu qualquer coisa quase imperceptível que se movia à superfície do mar Báltico: era uma baleia. Pegou-a habilmente com o dedo mínimo e, colocando-a sobre a unha do polegar, mostrou-a a Micrômegas, que se pôs a rir da excessiva pequenez dos habitantes do nosso globo.
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Voltaire, Micrômegas, 1752.

Galeria Frank Herbert

Algumas belas capas dos livros de Frank Herbert no Google+: https://plus.google.com/u/0/photos/103998711237758699926/albums/6044471717375158609

Frank Patrick Herbert (Tacoma, Washington, 8 de outubro de 1920 — Madison, Wisconsin, 11 de fevereiro de 1986) foi um escritor de ficção científica e jornalista americano de grande sucesso comercial e de crítica. Ele é mais conhecido pela obra Duna, e os cinco livros subseqüentes da série. A saga de Duna trata de temas como sobrevivência humana, evolução, ecologia, e a interação entre religião, política e poder. Arthur C. Clarke escreve que Duna foi "uma obra única de ficção... Não conheço nada comparável a ela exceto O Senhor dos Anéis." Dune foi condecorado com o prêmio Nebula em 1965 e dividiu o prêmio Hugo em 1966. (Wikipedia)

Filmografia de Ficção Científica — 1950

O Cinema de ficção científica nos anos 50


Nos anos 40 o cinema de ficção científica perdeu o fôlego inicial e se perdeu em pouquíssimas produções de rotina, no entanto, a próxima década haveria se ser a mais fecunda no gênero de toda a história do cinema americano.


Alguns fatores contribuíram para isso, entre eles estão a guerra da Coreia, as conturbadas tensões internacionais, como o início da guerra fria, da black list, dos espiões, das experiências nucleares, da bomba de hidrogênio nas mão dos russos... E neste cenário, começou no cinema americano o ciclo dos filme patrióticos, filmes anti-comunistas e militaristas, se aproveitando justamente desse medo de um holocausto nuclear ou de uma invasão comunista na América, como favoráveis à criação de histórias de ficção científica, levando assim os produtores de Hollywood a investirem bastante neste gênero.

Destination Moon (Destino à Luade Irving Pichel (1950)

Este filme é um divisor de á
guas no gênero, pois é a primeira tentativa de se fazer uma história realista de uma viagem espacial, expondo problemas práticos da vida no espaço, como a falta de gravidade, a preciosidade do oxigênio, o uso de roupas adequadas, a dificuldade em se fazer consertos no espaço e outros fatores científicos ignorados pelos filmes de ficção cientifica anteriores.

O roteiro foi uma adaptação dos livros Rocket Ship Galileo de Robert A. Heinlein, lançado em 1947, e também do seu outro romance O Homem que Vendeu a Lua, escrito em 1949 mas lançado somente em 1951. Robert Heinlein se envolveu tanto neste projeto que chegou a ser consultor técnico do filme, e para aproveitar o lançamento do filme, publicou com as suas anotações feitas para o roteiro, o conto longo (novelette) Destination Moon na revista Short Stories Magazine,
 o qual, às vezes, é confundido como a origem do filme.

É uma obra de autor, que segue a ideia Heinleniana das viagens espaciais não serem uma conquista de nenhum governo em particular, mas serem um consórcio econômico, envolvendo empresários, cientistas e empresas de propaganda, e todas vendem e financiam as viagens espaciais como as empresas de aviação fazem hoje em dia. É uma ideia que ainda não aconteceu, mas já existe um certo encaminhamento neste sentido.

O mais interessante nesse filme hoje, é poder assistir o estilo Heinlein de pensar, o seu alter ego, ali em em ação, na nossa frente e sempre com o senso do Big Business, pois afinal, se trata de uma viagem à lua. O filme tem uma espécie de sotaque Heinlein o tempo inteiro, e também marca o início dessa colaboração de autores contemporâneos com os estúdios de Hollywood.

"Destination Moon"
E como curiosidade, insere um desenho animado do Pica Pau (aos 12 minutos) para explicar os efeitos da gravidade a um grupo de empresários.


Richard Matheson Galeria de Capas

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Richard Burton Matheson, mais conhecido como Richard Matheson (Allendale, 20 de fevereiro de 1926 - Los Angeles, 23 de junho de 2013) foi um reconhecido escritor, contista e roteirista norte-americano, naturalizado norueguês. Suas obras foram principalmente dos gêneros fantasia, terror e ficção científica.