sábado, 21 de dezembro de 2013

William Gibson - Galeria de Capas


Coleção de capas: https://plus.google.com/photos/103998711237758699926/albums/5959980562478335793

William Ford Gibson (nascido em 17 de março de 1948) é um escritor norte-americano e canadense que tem sido chamado de "profeta noir" do cyberpunk, subgênero da ficção científica. Gibson cunhou o termo "ciberespaço", em seu conto Burning Chrome e posteriormente popularizou o conceito em seu romance de estréia, Neuromancer, de 1984. Prevendo o ciberespaço, Gibson criou uma iconografia para a era da informação antes da onipresença da internet na década de 1990. Também é creditado a ele a previsão do surgimento da "televisão de realidade" e de estabelecer as bases conceituais para o rápido crescimento de ambientes virtuais como jogos e internet.

Tendo mudado de residência com frequência com sua família quando criança, Gibson se tornou um tímido adolescente e desajeitado, que gostava de ler ficção científica. Depois de passar sua adolescência em uma escola particular no Arizona, Gibson evitou de ser convocado durante a Guerra do Vietnã, emigrando para o Canadá em 1968, onde tornou-se imerso na contracultura e depois de se estabelecer em Vancouver, tornou-se um escritor em tempo integral. Ele mantém a dupla cidadania. As primeiras obras de Gibson são bastante sombrias, estórias de um futuro próximo noir sobre o efeito da cibernética e a redes de computadores nos seres humanos, uma combinação de vida pobre (lowlife) e alta tecnologia (high tech). Os contos foram publicados em populares revistas de ficção científica. Os temas, cenários e personagens desenvolvidos nessas histórias culminaram em seu primeiro romance Neuromancer, sucesso comercial e de crítica, praticamente iniciando o gênero literário cyberpunk.

Embora grande parte da reputação de Gibson permanecer associada com Neuromancer, seu trabalho continuou a evoluir. Após a expansão desta primeira obra com dois romances que completaram a distópica trilogia Sprawl, Gibson se tornou um importante autor de outro sub-gênero da ficção científica, o steampunk, com o romance de história alternativa A Máquina Diferencial (1990), escrita com Bruce Sterling. Na década de 1990, ele compôs a trilogia Bridge, que se concentrou em observações sociológicas de um futuro próximo de ambientes urbanos e capitalismo tardio. Seus mais recentes romances, Reconhecimento de Padrões (2003), Spook Country (2007) e Zero History (2010) são definidos em um mundo contemporâneo e o colocaram pela primeira vez nas listas mainstream dos mais vendidos.

Gibson é um dos mais conhecidos escritores de ficção científica norte-americana, festejado pelo The Guardian em 1999 como "provavelmente o mais importante romancista das duas décadas passadas". Ele tem escrito mais de vinte contos e nove romances aclamados pela crítica (um em colaboração), e contribuiu com artigos para várias importantes publicações e colaborou bastante com performances de artistas, cineastas e músicos. Seu pensamento tem sido citado como uma influência em autores de ficção científica, design, acadêmico, cibercultura e tecnologia.

É também roteirista, tendo escrito o roteiro do filme Johnny Mnemonic - O Cyborg do Futuro, dois episódios da série de televisão Arquivo X e o primeiro roteiro de Alien 3 que foi posteriormente reescrito e modificado.

Os conceitos e ideias de Gibson influenciaram diretamente a trilogia cinematográfica Matrix, de autoria dos Irmãos Wachowski.


— Wikipedia.