quinta-feira, 24 de julho de 2014

Galeria Fredric Brown — Capas de Livros

Galeria no Google+: https://plus.google.com/u/0/photos/103998711237758699926/albums/6038550346306910241

Galeria no Pinterest: http://www.pinterest.com/hermanschmitz/fredric-brown-gallery/

Fredric Brown 


(29 de octubre de 1906, Cincinnati - 11 de marzo de 1972) fue un escritor de ciencia ficción y misterio, más conocido por sus cuentos caracterizados por grandes dosis de humor y finales sorprendentes. Es también conocido por ser uno de los escritores más audaces a la hora de hacer experimentaciones narrativas en ficción de género. Aunque no fue un escritor especialmente popular en vida, la obra de Brown ha generado un considerable culto que continúa medio siglo después de que realizara su último escrito. Sus obras se reimprimen periódicamente y tiene varias páginas de fans en Internet tanto en EE. UU. como en Europa, en donde se han hecho varias adaptaciones de sus escritos.

Biografía

Nunca tuvo seguridad financiera, como muchos otros escritores de pulp escribía febrilmente para pagar sus facturas —lo cual explica, al menos en parte, la calidad desigual de su trabajo—. Corrector de pruebas de imprenta de profesión, sólo pudo dedicar 14 años de su vida como escritor a tiempo completo. Brown también era un gran bebedor, lo cual sin duda afectó a su productividad. Lector omnívoro, con intereses que iban más allá de la mayoría de los escritores pulp, Brown siempre demostró un gran interés por la flauta. Se casó dos veces y tuvo dos hijos.

Su primer relato de ciencia ficción fue Aún no es el fin (Not yet the end) publicado en 1941 en una edición de verano de Captain Future. Muchas de sus historias son cuentos ultracortos de 1 a 3 páginas, con argumentos ingeniosos y finales sorprendentes.

Probablemente su cuento más famoso es Arena (1944) por haber sido adaptado en un episodio de Star Trek.

Este humor y una perspectiva algo posmoderna fueron también trasladados a sus novelas. Por ejemplo su novela de ciencia ficción Universo de locos (What Mad Universe) (1941) juega con las convenciones del género al enviar a su protagonista (un escritor de ciencia ficción) a un universo paralelo que está basado, no en sus novelas, sino en la imagen de las mismas de un consumidor ingenuo de este tipo de historias. De un modo similar su novela ¡Marciano, vete a casa! (Martians, Go Home!) (1955) muestra como la vida de un escritor de ciencia ficción se ve afectada por una rocambolesca invasión marciana.

Las historias de misterio de Brown están bien dentro de los estándares de la literatura pulp. En 1947 publica su primera novela policíaca, The Fabulois Clipjoint, (La trampa fabulosa, también conocida como El fabuloso cabaret). Ésta será la novela favorita del autor y por la cual ganó en 1948 el Premio Edgar Allan Poe a la mejor obra de narrativa criminal. Otra novela suya, La noche a través del espejo (Night of the Jabberwock), es una extraña y a veces hilarante, pero en última instancia satisfactoria, narración de un día extraordinario en la vida de un redactor de una pequeña ciudad.

Popularidad e influencia

Brown era un «escritor de escritores» que siempre estuvo mejor considerado por sus compañeros de profesión que por el público en general. Su cuento Arena (1944) fue seleccionado por sus compañeros como uno de las 20 mejores historias de ciencia ficción jamás escritas. Su cuento Los Ondulantes (The Waveries) (1954) fue descrito por Philip K. Dick «como puede ser una de las historias de ciencia ficción más influyentes que se haya escrito jamás».

Ayn Rand también alabó a Brown en su Romantic Manifesto. El autor de pulps Mickey Spillane declaró que era su escritor favorito de todos los tiempos.

Brown también tuvo el honor de recibir una de las tres dedicatorias de una las novelas de ciencia ficción más famosas de todos los tiempos: Forastero en tierra extraña de Robert A. Heinlein.

Fonte: http://es.wikipedia.org/wiki/Fredric_Brown

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Uma Filmografia de Ficção Científica — Anos 20 e 30

Começo aqui uma filmografia pessoal, composta exclusivamente de filmes de ficção científica, assistidos ao longo dos últimos anos e organizadas em ordem cronológica de maneira a servir também como um histórico cinematográfico. Acrescentarei a esta coleção alguns pequenos comentários, sem maiores compromisso do que o do fã inveterado neste gênero maravilhoso.

A ficção científica se aproxima do sublime por representar inúmeras memórias humanas, em infinitos universos possíveis, de passados e de futuros distantes, de representações do além, do galático, do universal e é por isso que ela garante sempre algo de original e inovador.

Um aspecto importante desta seleção, e isso começou lá na busca dos filmes, foi a intenção de se encontrar o maior número possível de roteiros nascidos de adaptações literárias, de maneira que muitos livros importantes serão referenciados nesta lista e veremos inclusive, que nem sempre as histórias são adaptadas a contento. 

Espero que essa coleção possa contribuir para um maior conhecimento e para a divulgação da ficção científica tanto literária quanto cinematográfica.

Anos 20 e 30


Aelita - A Rainha de Marte de Yakov Protazanov (1924)

Aelita - A Rainha de Marte de Yakov Protazanov (1924)
Um dos primeiros longas de ficção científica e o primeiro filme russo no gênero. Livremente adaptado de um romance homônimo de Alexei Tolstoy foi também o primeiro filme a sofrer severas críticas do autor sobre o resultado da adaptação cinematográfica da sua obra. Sua moral é na verdade anti-científica e o filme é uma crítica disfarçada ao futuro e ao progresso. Mas ainda assim é um filme interessante por sua estética angulosa e a criatividade dos cenários e figurinos para a época.
Aelita, a Rainha de Marte, 1924.

Metrópolis, de Fritz Lang (1926)

Metrópolis, de Fritz Lang, 1926.

Adaptado de um romance de Thea von Harbou por ela e por seu esposo Fritz Lang, o diretor e co-roteirista não creditado, o filme é um delírio visual, o que justifica ter sido a mais cara produção do cinema europeu da época, mas não fica nisso, o filme faz uma crítica ferrenha aos meios de produção industriais do início do século e ainda contribui para a criação da estética expressionista alemã e também reproduz nos elementos de cena os conceitos da escola Bauhaus de design fundada por Walter Gropius em 1919.
Metrópolis de Fritz Lang, 1926.

King Kong de Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack (1933)

King Kong de Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack (1933)
Sempre achei esta a melhor versão de todas as refilmagens desse clássico. É uma história envolvente e muito rápida para os padrões da época, e o fato curioso é ter sido escrita diretamente para o cinema a partir de uma ideia de Edgar Wallace, um importante escritor inglês de novelas policiais falecido um ano antes da estréia do filme, e depois costurada por James Ashmore Creelman e Ruth Rose e outros, inclusive o próprio Edgar Wallace palpitando antes de falecer, portanto é quase uma criação coletiva e artesanal que marca o início dos filmes de monstros e de lutas entre criaturas pré-históricas. 
King Kong -de Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack - 1933.

A Noiva de Frankestein de James Whale (1935)

A Noiva de Frankestein de James Whale (1935)
Outro roteiro coletivo tomando como base a genial história de Mary Shelley, e segundo o IMDb, participaram na elaboração do roteiro os seguintes roteiristas: William Hurlbut, John L. Balderston, William Hurlbut, Josef Berne, Lawrence G. Blochman, Robert Florey, Philip MacDonald, Tom Reed, R.C. Sherriff, Edmund Pearson, Morton Covan. Que o Senhor lhes proteja... 

Um grande filme, que ainda tem alguns elementos da estética do cinema mudo, como o exagero das expressões e o andamento meio pulado nas cenas de ação, mas não atrapalham o contexto geral da obra. O texto é irônico e mordaz, e começa justamente em uma noite chuvosa, numa propriedade rural, com a autora da obra, Mary Shelley, seu esposo Percy Shelley e o poeta Lord Byron, discutindo sobre a história escrita por Mary numa noite semelhante a esta. Portanto, o filme é como se fosse uma continuação do Frankestein original, de onde foram ressuscitados alguns personagens e acrescentados outros, com o objetivo de criar uma mulher para fazer companhia à Criatura, com uma brilhante interpretação de Elsa Lanchester no papel da noiva e também o da escritora Mary Shelley.
A Noiva de Frankenstein de James Whale, 1935 (avi_snapshot_01.11.36).

Daqui a Cem Anos de W. Cameron Menzies (1936)

Daqui a Cem Anos de W. Cameron Menzies (1936)
Outra superprodução européia da época, neste caso inglesa, com um roteiro do próprio H.G. Wells baseado em duas obras suas de especulação futurista, no sentido da criação de um governo planetário para resolver todos os conflitos entre os povos. Este filme, o próprio Wells supervisionou toda a sua produção aos 69 anos, e trata-se de um filme bem superior para a época, especialmente em sua segunda parte, onde retrata a terra em 2036, com um cenário exuberante de paisagens bucólicas entrelaçadas com estradas elevadas e edifícios vertiginosos, os quais são mobiliados com móveis de vidro e divisórias intrincada e semi transparentes. Muitas invenções atuais já estão neste filme, como os telões, a tv tela plana e o relógio celular, entre outras.
Things to Come de William Cameron Menzies, 1936 (avi_snapshot_01.11.34).
O filme original é em preto e branco, mas há uma versão na web, colorizada em computador e com cores pastéis que deixaram o filme mais dramático e mais atraente ao público moderno. Altamente recomendado.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Ray Bradbury — Galeria de Capas

Galeria do Google+: https://plus.google.com/u/0/photos/103998711237758699926/albums/6035193797857081793

No Pinterest: http://www.pinterest.com/hermanschmitz/ray-bradbury-painel/
Ray Douglas Bradbury (Waukegan, 22 de agosto de 1920 — Los Angeles, 6 de junho de 2012) foi um escritor de contos de ficção-científica norte-americano de ascendência sueca. Foi o terceiro filho de Leonard e Esther Bradbury. Por causa do trabalho de seu pai (era técnico em instalação de linhas telefônicas), viajou por muitas cidades dos Estados Unidos, até que em 1934 sua família fixou residência em Los Angeles, Califórnia. Morreu aos 91 anos, de causas não divulgadas.


Bradbury é mais conhecido pelas suas obras The Martian Chronicles (Crônicas Marcianas) (1950) e Fahrenheit 451 (1953). (wikipédia)