quinta-feira, 29 de maio de 2014

Edmund Cooper — Pequena Biblioteca

Pequena Biblioteca Aqui: http://minhateca.com.br/Herman.Schmitz/Marcianos.Cinema/Autores/Edmund+Cooper

Edmund Cooper - A Prisioneira do fogo.epub
Edmund Cooper - A Prisioneira do fogo.pdf
edmund cooper - as exterminadoras.pdf
Edmund Cooper - Bienvenidos A Casa.doc
edmund cooper - cavalo-marinho no céu.pdf
Edmund Cooper - Cavalos Marinhos No Ceu.txt
Edmund Cooper - El Cerebro Infantil.doc
Edmund Cooper - La Historia Del Juicio Final.doc
Edmund Cooper - Los Intrusos.doc

Edmund Cooper — Cavalo-Marinho no Céu (trecho)


EDMUND COOPER — CAVALO-MARINHO NO CÉU

Tradução AGATHA MARIA AUERSPERG
HEMUS - LIVRARIA EDITORA LTDA.

1

Parecia o cenário do Dia da Ressurreição. Talvez fosse apenas um pesadelo irracional em plena luz do dia - com um toque de Brueghel, uma pincelada de Dali e uma pitadinha de Peter Sellers. O conjunto provocava uma vontade irresistível de dar gargalhadas, ou chorar ou fazer outra coisa qualquer. De repente, as pessoas começaram a rir e a chorar - e a fazer outras coisas mais. De fato, não existe nada que possa perturbar, ou desnortear ou incomodar mais do que a total ignorância de onde, como, por que e quem. O primeiro a sair de seu "caixão" foi Russell Grahame. Teve muita sorte. Quase no mesmo instante lembrou-se que era Russell Grahame, Membro do Parlamento, eleito em Middleport North, no condado de Lancashire.
Sabia quem era, mas continuou ignorando onde, como e por que. Também faltava-lhe a noção de quando. Deduziu que isso provava tratar-se de algum sonho maluco, e não demoraria em acordar pela voz de alguém dizendo: "Apertem seus cintos, por favor, e apaguem os cigarros. Em mais ou menos dez minutos estaremos aterrissando no aeroporto de Londres".
Percebeu que não poderia acordar, pois já estava acordado, e o pesadelo era real. 
Saíra de um "caixão" que parecia feito de plástico verde. Era o último de uma fila de caixões idênticos, ordenadamente dispostos no meio da rua, entre um prédio que ostentava o letreiro "Hotel" de um lado e outra construção que ostentava o letreiro "Supermercado" do outro.
A rua parecia ter uma largura de dez metros e um comprimento de cem. Começava e terminava num mato espesso de gramas e arbustos. Era um minúsculo oásis urbano numa grande savana verde. Em frente ao hotel havia um táxi. Via-se um carro parado ao lado do supermercado. Não se via gente nenhuma - fora as pessoas que estavam emergindo dos caixões verdes.
Uma moça de pele escura chutou com violência a tampa de seu caixão, levantou-se, emitiu um grito estridente e desmaiou. Pareceu o sinal que desencadeou uma algazarra completa. Logo emergiram um homem e uma mulher. Ambos eram brancos. Lançaram olhares assustados em volta, encontraram-se, e se lançaram um contra o outro, abraçando-se com tanta força que parecia não quisessem mais se soltar.
Dois homens saíram de dois caixões que se encontravam lado a lado, esbarrando um no outro e caíram ao chão; atracaram-se quase que no mesmo instante, começando a lutar. E pararam de súbito.
Três moças aterrorizadas estavam rindo e chorando, sentindo-se estranhamente mais seguras compartilhando do mesmo terror.
Finalmente dezesseis pessoas, após saírem de dezesseis caixões, começaram a fazer um barulho cujo tamanho poderia ser suficiente para acordar até os mortos, ou pelo menos chamar a atenção de qualquer um que se encontrasse no interior do hotel ou do supermercado. Mas parecia que se houvesse alguém morando no hotel ou fazendo compras no supermercado, já estivesse acostumado com a bagunça provocada pela ressurreição no meio da única rua à vista, para não ter nenhuma curiosidade a respeito. Ninguém apareceu.
A algazarra parecia não querer chegar ao fim; as pessoas falavam, gritavam, gesticulavam ou balbuciavam coisas sem nexo. Pareciam confusas, traumatizadas, como se tivessem passado por alguma experiência terrível. E na realidade era isso que acontecera com elas. Aliás, continuava acontecendo. (...)

terça-feira, 20 de maio de 2014

Bob Shaw — Biblioteca

Alguns livros do escritor irlandês Bob Shaw: http://minhateca.com.br/Herman.Schmitz/Marcianos.Cinema/Autores/Bob+Shaw

Bob Shaw - Ah1, Los Astronautas Harapientos.pdf 682 KB
Bob Shaw - Ah3, Los Mundos Fugitivos.doc 666 KB
Bob Shaw - Autocombustione umana.epub 195 KB
Bob Shaw - Cronomoto.epub 625 KB
Bob Shaw - Deflacion 2001.doc 28 KB
Bob Shaw - El Palacio De La Eternidad.doc 529 KB
Bob Shaw - Icaro De Las Tinieblas.doc 61 KB
Bob Shaw - Luna maledetta Luna.epub 925 KB
Bob Shaw - Luz de Otros Dias Perdidos.epub 380 KB
Bob Shaw - Luz Otros Dias.doc 43 KB
Bob Shaw - Orbitsville 01-03 - Orbitsville Trilogy (epub) 718 KB
Bob Shaw - Otros Dias Otros Ojos.doc 377 KB
Bob Shaw - Otros dias, otros ojos (r1.1).epub 220 KB
Bob Shaw - Otros Dias, Otros Ojos.pdf 385 KB
Bob Shaw - Una guirnalda de estrellas.epub 742 KB

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Ray Bradbury — Nós Os Marcianos

Nós os Marcianos


"O pai disse: 

— Sua mãe e eu vamos procurar instruí—los. Talvez fracassemos. Espero que não. Vimos muitas coisas e aprendemos muito com elas. Planejamos esta viagem há muitos anos, antes de vocês nascerem. Mesmo que não rebentasse a guerra, teríamos vindo para Marte, acho eu, para viver e criar nosso próprio padrão de vida. Teria sido preciso mais um século para que a civilização terrestre envenenasse Marte. Agora, é claro... 

Chegaram ao canal, longo, fresco, retilíneo e refletindo a noite. 

— Eu sempre quis ver um marciano — disse Michael. — Onde estão eles, papai? Você prometeu. 

— Estão aí — disse o pai. 

Colocou Michael nos ombros e apontou para baixo. 

Os marcianos estavam ali. Timothy começou a tremer. 

Os marcianos estavam ali — no canal — refletidos na água. Timothy, Michael, mamãe e papai. 

Da água ondulante, os marcianos ficaram olhando um tempo enorme para eles..."

Ray Bradbury - As Crônicas Marcianas, 1946

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Isaac Asimov — Receta para la Creación de un Planeta

Receta para la Creación de un Planeta

Isaac Asimov

"Se pesan aproximadamente dos septillones de kilos de hierro y se añade, para darle fuerza, un diez por ciento de níquel. Se mezcla bien con cuatro septillones de kilos de silicato de magnesio y se sazona con un cinco por ciento de azufre y una pequeña cantidad de otros elementos según el gusto. (Para una mejor preparación de este planeta utilice la Breve Guía Estelar de Especias y Condimentos.)

"Se calienta la mezcla en un horno radioactivo hasta que se funda bien y se formen dos capas revueltas. (Advertencia: no se recomienda calentar demasiado tiempo, ya que el plato puede resecarse, cosa que es preciso evitar.)

"Se enfría lentamente hasta que se forme una costra y aparezca pegada a ésta una fina película de gas y líquido. (Si no aparece, significa que se ha recalentado demasiado el planeta.) Se coloca el planeta en órbita ni demasiado cerca ni demasiado lejos de una estrella y se le hace girar. Después hay que esperar. Al cabo de algunos miles de millones de años empezará a fermentar la superficie. La parte fermentada, denominada vida, es la que más aprecian los entendidos."

La preparación de un planeta en la que deba aparecer la vida es un trabajo complicado que exige una atención incansable y una buena memoria. Sobre todo si se trata de un planeta en el que debe surgir una vida racional, realmente racional. La más leve distracción puede traer consecuencias irreparables. Así, al menos, se presentan las cosas a juzgar por "Los Viajes del Profesor Tarantoga", de Stanislaw Lem. Un anciano distraído que encuentra este amigo y maestro de Ijon Tichy anda siempre abstraído, siempre le queda algo sin hacer y siempre fracasa. No es que fracase del todo, siempre le sale algo, pero nunca lo que se propone. Pero no debemos reprochárselo. Su tarea es extremadamente difícil. Hay que verle trabajar para comprender el complicado problema que se ha planteado.

"Tomar... seis quintillones de polvo estelar..., una nebulosa oscura... media, iluminada..., una pizca de polvo cósmico..., mezclar..., hacer girar... hasta la aparición de una pella espiral. Hum, ¡una pella! ¿Buena? ¿Quién sabe? Vaya dificultad..."

Un día que estaba dedicado a esta cocina cósmica surgió la Tierra y los hombres que la habitan. El anciano es muy honesto y nada oculta a Tarantoga, al que sinceramente pide perdón:

"Le juro que fue por distracción, por azar, por un descuido. Simplemente que dejé de remover, la masa solar se me quemó por abajo y se formaron grumos. Después al enfriarse todo esto saltó..., se coaguló, se formó una especie de engrudo y de este engrudo, una jalea y de la jalea surgieron ustedes al cabo de varios miles de millones de revoluciones alrededor del Sol... No sé como disculparme ante usted..."


Isaac Asimov - Vista desde una Cumbre [View from a Height], 1963.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

J.G. Ballard — El Gigante Ahogado (Cita)

La gente andaba ahora por todo el gigante, cuyos brazos recostados proporcionaban una doble escalinata. Desde las palmas caminaban por los antebrazos hasta el codo y luego se arrastraban por el hinchado vientre de los bíceps hasta el llano paseo de los músculos pectorales que cubrían la mitad superior del pecho liso y lampiño. Desde allí subían a la cara, pasando las manos por los labios y la nariz, o bajaban corriendo por el abdomen para reunirse con otros que habían trepado a los tobillos y patrullaban las columnas gemelas de los muslos.

— J.G. Ballard, El Gigante Ahogado [The Drowned Giant, 1964]

Comunicação Alienígena por Telepatia — Frederik Pohl (citação)

"Mackray não tinha a mais mínima chance de saber o que aqueles seres esferoidais haviam feito com a sua consciência. Sabia apenas que a porta estava aberta. O véu havia desaparecido. Tinha sido liberado de seu corpo.

E não só estava livre. Tinha sido aberto, havia crescido, aumentado. Estava dentro daquele ser estranho de Orion e este estava nele. E ao mesmo tempo podia vê-lo e também observar a si mesmo a partir do exterior.


(…) Ele e o estranho, ele e (como percebeu de imediato) muitos outros estranhos pareciam terem se juntado. E, ainda assim, cada um permanecia sendo o mesmo… Estava em muitas mentes, estava nelas, mas também estava fora de todas elas.


Assim, provavelmente, se sentirá Deus, pensou Mackray."


— Frederik Pohl, The Five hells of Orion, 1962.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

A.E. Van Vogt — Biblioteca Pública


Livros para baixar na minha biblioteca pessoal: http://minhateca.com.br/Herman.Schmitz/Marcianos.Cinema/Autores/A.E.Van+Vogt

A. E. Van Vogt - As Casas de Armas.doc                          533 KB
A. E. Van Vogt - Destructor Negro.doc                          105 KB
A. E. Van Vogt - El Mundo De Los No-a.doc                      650 KB
A. E. Van Vogt - En Estado Latente.doc                           71 KB
A. E. Van Vogt - La Bestia.doc                                  477 KB
A. E. Van Vogt - La Guerra Contra Los Rulls.pdf                642 KB
A. E. Van Vogt - Las Armerias De Isher.doc                      419 KB
A. E. Van Vogt - Lejano Centauro (1944).doc                     62 KB
A. E. Van Vogt - Los Monstruos Del Espacio.doc                  612 KB
A. E. Van Vogt - Los Monstruos Del Mar (cuentos).pdf            212 KB
A. E. Van Vogt - nueva dimencion 41 - recompilacion.docx        448 KB
A. E. Van Vogt - Slan (español).doc                            487 KB

A.E. Van Vogt — Galeria de Capas

Galeria no Google+: https://plus.google.com/u/0/photos/103998711237758699926/albums/6009926669411253473
No Pinterest: http://www.pinterest.com/hermanschmitz/ae-van-volt-gallery/


A.E. Van Vogt

Alfred Elton van Vogt (Winnipeg, 26 de abril de 1912 — Hollywood, 26 de janeiro de 2000) foi um escritor canadense de ficção científica. Muitos fãs daquela era consideravam van Vogt, Robert A. Heinlein e Isaac Asimov como os três melhores escritores de ficção científica.

Era dourada da ficção científica

Foi um dos escritores de ficção científica mais famosos da década de 1940, que é considerada a Era Dourada deste tipo de livros. Começou a sua carreira de escritor com pequenos trabalhos publicados em revistas, mas decidiu mudar e escrever algo que lhe interessava, ficção científica. Em 1941 decidiu tornar-se num escritor a tempo inteiro e desistiu do seu trabalho no Departamento da Defesa canadense. Durante alguns anos van Vogt escreveu um grande número de "short stories". Na década de 1950 muitos desses livros foram agrupados formando pequenas séries ou "fixups". Este termo foi inventado por van Vogt e começou a ser usado no vocabulário de ficção científica.

Depois da guerra

Em 1944, van Vogt mudou-se para Hollywood, Califórnia, onde o seu método de escrita se modificou, depois da Segunda Guerra Mundial. Profundamente afectado pela revelação de estados totalitários que emergiram depois da Segunda Guerra Mundial, van Vogt escreveu uma série que tomava lugar na China Comunista. Van Vogt disse que os seus sonhos eram uma das principais fontes de ideias para os seus livros. Durante a sua vida de escritor acordava a cada 90 minutos para escrever o que havia sonhado.

Nos últimos anos da sua vida, Van Vogt permaneceu em Hollywood, com a sua segunda mulher, Lydia Bereginsky. Neste período final da sua vida escreveu maioritariamente séries compostas apenas por um livro, que, no geral, mostravam as dificuldades de van Vogt de acompanhar o ritmo de evolução da ficção científica.

Alfred Elton van Vogt morreu em consequência do mal de Alzheimer.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/A._E._van_Vogt)